Em primeiro, lugar precisamos entender como um cão têm medo.
fórmula do medo:
Insegurança (baixa auto-estima) + Trauma (evento aversivo causado por agente externo).
Cães podem nascer dominantes ou submissos; quanto mais submisso o cão, maior a predisposição à insegurança. Na natureza eles jamais desenvolvem uma fobia, pois o comportamento de medo é ignorado pela matilha, obrigando o cão assustado a seguir em frente. Os cães criados entre humanos têm o seu medo reforçado pelos donos e, ao invés de seguirem em frente, como na natureza, estagnam no quadro de medo e o intensificam desenvolvendo fobias.
Como reforçamos e intensificamos o medo de nosso cão?
Em 98 % dos casos, o cão é visto pelos donos como um "filho" ou uma "criança". O problema não é considerar o cão um filho, mas sim esquecer de que ele é acima de tudo um cão.
1º- Animal, 2º Cão, 3º- raça e 4º "filho".
Como consequência dessa humanização, o dono trata o cão com psicologia infantil, ao invés de psicologia canina. Um bebê precisa se sentir protegido pela mãe quando tem medo, um cão precisa ser liderado com energia calma e firme quando tem medo. Uma cadela apenas dá ferramentas para que seu filhote cresça forte pra ganhar a vida tão logo seja possível, facilitando seu amadurecimento. A mãe humana tem por hábito, viver a vida do filho até este não suportar mais, dificultando o amadurecimento.
Quando o cão está em um estado inseguro / medroso, costuma -mos acariciá-lo e conversar com ele para que ele se acalme. Isso apenas reforça o comportamento negativo perante certo acontecimento. Isso funcionara como uma recompensa por sentir medo, de forma que sempre que ele estiver perante a essa situação, sentirá medo para ser recompensado. É como se disséssemos “Bom garoto, sinta mais medo!” e, este medo irá aumentar gradativamente até virar uma fobia incontrolável.
Um bom exemplo desse reforço de medo é a clínica veterinária. Quase todo cão mais submisso tem medo de clínicas, justamente por tentarmos acalmá-lo de maneira errada, muitas vezes incentivada pelos próprios veterinários, que embora sejam os maiores conhecedores de saúde animal, não aprendem psicologia canina na faculdade.
Quando o cão está em um estado inseguro / medroso, costuma -mos acariciá-lo e conversar com ele para que ele se acalme. Isso apenas reforça o comportamento negativo perante certo acontecimento. Isso funcionara como uma recompensa por sentir medo, de forma que sempre que ele estiver perante a essa situação, sentirá medo para ser recompensado. É como se disséssemos “Bom garoto, sinta mais medo!” e, este medo irá aumentar gradativamente até virar uma fobia incontrolável.
Um bom exemplo desse reforço de medo é a clínica veterinária. Quase todo cão mais submisso tem medo de clínicas, justamente por tentarmos acalmá-lo de maneira errada, muitas vezes incentivada pelos próprios veterinários, que embora sejam os maiores conhecedores de saúde animal, não aprendem psicologia canina na faculdade.
O que fazer com um cão inseguro?
Devemos ignorar o medo. Não olhar, não tocar e não falar com um cão nesse estado. Se fizermos isso desde o primeiro sinal de medo, raramente evoluirá. Se seu cão já desenvolveu o medo, tente antecipar o evento causador do trauma e, antes que os sintomas apareçam convide-o para uma atividade que ele goste (passeio, brincadeira, treinamento com petiscos, etc.), ele irá associar o evento, antes traumatizante, a uma atividade positiva e perderá o medo.
Esse procedimento será útil para cães que desenvolveram medo em um grau ainda baixo (nível 1 ou 2), se o medo já se tornou uma fobia incontrolável, onde o cão "trava", o ideal é procurar um especialista em comportamento canino e psicologia canina, para que ele reabilite o cão antes que essa fobia aumente ainda mais.
Devemos ignorar o medo. Não olhar, não tocar e não falar com um cão nesse estado. Se fizermos isso desde o primeiro sinal de medo, raramente evoluirá. Se seu cão já desenvolveu o medo, tente antecipar o evento causador do trauma e, antes que os sintomas apareçam convide-o para uma atividade que ele goste (passeio, brincadeira, treinamento com petiscos, etc.), ele irá associar o evento, antes traumatizante, a uma atividade positiva e perderá o medo.
Esse procedimento será útil para cães que desenvolveram medo em um grau ainda baixo (nível 1 ou 2), se o medo já se tornou uma fobia incontrolável, onde o cão "trava", o ideal é procurar um especialista em comportamento canino e psicologia canina, para que ele reabilite o cão antes que essa fobia aumente ainda mais.
Derick Soares
(Artigo baseado nos métodos e ensinamentos de César Millan)